1. |
Jukai
05:42
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Morrer!
O corpo jaz em pêndulo
ao sabor do vento
Balançando aquele rosto púrpura
que descreve uma vida inteira.
Os pés roçam o chão
e a terra me quer.
Morrer enforcado
é um ato político.
Enforcar-se é negar o solo
e tudo mais que toque nele.
Enforcar-se é abraçar
a gravidade.
Pendurados estão os sonhos.
Pendurada está a carcaça
numa grande árvore viva.
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2. |
Sinne Floribus
05:50
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Falta dentro do peito.
Míngua carestia
faz furo igual verme.
Rachadura antiga, comum.
Cada um carrega a própria cova
buraco onde não nasce flor.
Eu conto o tempo feito um escravo
da minha própria fantasia
Evitando o dissabor
da minha impermanência.
Cada um carrega sua própria cova
buraco onde não nasce flor.
Me sepulte nas terras do esquecimento.
Se existir é perecer
aqui jaz.
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3. |
Improportionatus
07:58
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Um corpo com vários braços,
mas de pernas frágeis
sustentando o desalento.
Ser mais
ou ser menos
Erro de cálculo pungente
Incompatível, estranho
mal estar inerente
Cansado do aguardo
do olhar que não vem
Como ponte quebrada,
sofrimento.
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4. |
Cavum Nigrum
01:03
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5. |
Lorem Ipsum
09:09
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